Arquitetura Romana (Matheus, 22)

O desenvolvimento da arte e arquitetura romana começou a partir do século II a.C., época em que Roma já dominava a totalidade do Mediterrâneo e avançava sobre o norte da Europa e a Ásia. Duas importantes culturas convergiram no período: a etrusca e a grega.
A estrusca presente desde o início, no século VIII a.C., se caracterizava por um acentuado orientalismo, fruto do estreito contato comercial que os estruscos mantinham com outros povos da bacia do Mediterrâneo. Quanto a influência grega, o processo de helenização dos romanos tornou-se intensivo a partir do século IV a.C. e se traduziu em todos as partes da cultura: a escultura, a arquitetura, a literatura e, inclusive, a religião e a língua.

Sendo assim a arquitetura Romana deriva da arquitetura Grega e Etrusca, embora diferenciando-se nas suas características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos chamando-os por arquitetura clássica.

Os romanos antigos afirmavam que a arquitetura era a expressão suprema das artes, sendo assim, recebia muita atenção das autoridades locais. A arquitetura romana era extremamente funcional, ou seja, atendia a objetivos de resolver os problemas urbanos da cidade. Com a expansão romana, a arquitetura funcional foi levada às regiões conquistadas.
As características gerais da arquitetura romana são:
. busca do útil imediato, senso de realismo;
. grandeza material, realçando a idéia de força;
. energia e sentimento;
. predomínio do caráter sobre a beleza;
. originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo estenderam-se por toda a Europa,como o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o domus, arcos do triunfo e o Panteão.

Os monumentos romanos se caracterizam muito pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos, pontes e templos.

Interiror do Panteão (ROMA)

Aqueduto

Os romanos construíam os aquedutos, enormes conjuntos de arcos que levavam água para as cidades. Os europeus aprenderam com os romanos a arte de canalizar a água em aquedutos.

Aqueduto de Segóvia – Século I

Teatros, anfiteatros e circos romanos

A política de romanização dos povos conquistados fez que se construíssem teatros romanos, assim como anfiteatros, circos, fóruns e templos, com características semelhantes ao largo de todo o território conquistado, desde a Hispânia até o Oriente Médio.
Existem certas semelhanças entre os circos, teatros e anfiteatros da Roma Antiga. Todos eles se construíam com os mesmos materiais: pedras e argamassa romana, e tinham a finalidade de atender entreter os cidadãos por meio de espetáculos.

Anfiteatro de Nines (França)

Cada um deles tinha suas funções e formas diferentes:
. circo romano era usado para corridas de cavalos;
. anfiteatro era usado para as lutas entre gladiadores;
. teatro romano para as encenações de peças gregas e romanas.

Coliseu (ROMA)

As estradas

As estradas romanas formavam vias de comunicação vitais para o Império Romano. Parte delas conserva-se ainda hoje, protegidas como Património Mundial ou nacional.

Restos da Calçada Romana, que ao Longo de 2509 Km Unia Cartago e Thuga.

As Termas

Constituídas de ginásio, piscina, pátios e jardins, as termas eram o centro social de Roma, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

Termas romanas em Bath (Inglaterra)

Templos

Os templos romanos são obras de arquitetura criados durante o império romano A.C. e D.C.,e são considerados originários do paganismo da religião da Roma Antiga.

Pórtico Octastilo do Panteão (Roma)

Pontes

A Ponte Romana, em Chaves, norte de Portugal, também conhecida como Ponte de Trajano, que cruza o rio Tâmega, é um notável exemplo da engenharia Romana. Construída no final do Século I e princípio do Século II, durante o reinado do Imperador Trajano (c.53 – 117 d.C), certamente fazia parte de um complexo viário que unia Roma a suas províncias Hispânia e Lusitânia.

Ponte Romana, em Chaves (Portugal)

Domus (residência)

A residência senhorial ou domus tinha quase sempre todos os confortos que a civilização romana denominava aos senhores com posses, como termas, jardins ou cavalariças. Algumas dessas propriedades, tinham tal grandiosidade que incluíam um teatro e um forte para uma pequena guarnição. Eram geralmente circundadas por jardins e depois por uma área agrícola.

Fonte das imagens: Fonte História Geral da Arte – Arquitetura I edcions DelPrado
www.culturaclasica.com/

Fontes dos textos: pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetra_da_Roma_Antiga;
www.pegue.com/artes/arquitetura_romana.htm;
www.diretoriodearte.com/.../a-arquitetura-roman/

Matheus Costa, 22